Você já ouviu falar em autismo leve? Esse é um termo que gera muitas dúvidas e mitos pois, infelizmente, é um assunto que ainda é tabu na sociedade. Por isso, resolvemos desmistificar o tema.

Primeiro, é importante saber que existem vários graus de gravidade. Por isso que o termo correto é Transtorno do Espectro Autista (TEA), pois o paciente pode se situar em várias partes deste espectro, com características distintas.

Afinal, nenhuma pessoa é igual a outra, inclusive quem tem autismo. Alguns sintomas podem se assemelhar, mas os impactos são diferentes no dia a dia da criança ou do adulto. Portanto, chegou o momento de aprender mais sobre o autismo leve. Acompanhe todos os detalhes na leitura!

O que é o autismo leve?

A expressão “autismo leve” é definida pela condição em que a pessoa possui sintomas do transtorno, mas eles não a impedem de desenvolver atividades diárias sem o auxílio de um cuidador, por exemplo. 

Os profissionais de saúde costumam classificar o TEA em níveis de suporte, ou seja, quanta ajuda o paciente precisa em sua rotina. Dessa forma, o grau 1 é o leve; o 2 é o moderado; e o 3 é o severo. 

Os sintomas do autismo leve

Alguns sinais característicos de uma pessoa que está no espectro do autismo são:

Problemas na comunicação: geralmente, a fala é monótona, sem variações na intensidade. Também é possível errar algumas palavras e não entender ironias ou críticas.

Dificuldades de interação social: o autista enfrenta problemas para iniciar uma conversa com outra pessoa, olhar nos olhos e fazer amizades.

Movimentos repetitivos: como balançar-se para frente e para trás, além de algumas manias específicas para cada pessoa.

Fixação em um interesse: o paciente costuma gostar muito de um assunto e se aprofunda no aprendizado dele. 

Frieza emocional: esse é um sintoma que costuma ser mal interpretado. Não significa que os autistas são pessoas “ruins”. Porém, como possuem dificuldades de interação social e comunicação, eles podem não saber como agir em determinadas situações e até mesmo rir em condições inapropriadas.

Outros sinais podem contemplar:

  • Não responder quando é chamado pelo nome;
  • Ter acessos de raiva;
  • Brincar sempre com um mesmo objeto;
  • Repetir palavras ou frases;
  • Dificuldade de focar em uma tarefa, entre outros.

A intensidade dessas características varia de acordo com o grau de autismo. 

Outros transtornos que podem ser associados

Uma pessoa que está no TEA também pode sofrer com outros problemas neuropsiquiátricos. Um exemplo é o Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), no qual há muita agitação e problema de concentração.

Outro caso é o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), em que, como o próprio nome indica, há a sensação de ansiedade constante, mesmo em momentos que não representam nenhum perigo.

Por fim, o Transtorno Desafiador de Oposição (TOD), que é caracterizado pelas condutas desobedientes perante a uma figura superior. 

Quanto mais cedo o diagnóstico do autismo leve, mais eficientes podem ser os acompanhamentos

Outro problema que envolve o autismo é a dificuldade de diagnóstico, principalmente quando o grau é leve. Geralmente, costumam associar os sintomas a uma timidez da criança ou introversão.

Por isso, é importante conhecer os sinais que listamos anteriormente para que você possa ficar de olho nos comportamentos dos seus filhos e, em caso de dúvida, conversar com o pediatra, que poderá analisar melhor as características relatadas.

Não existe cura para o autismo leve e de nenhum outro grau. Contudo, com o diagnóstico precoce, é possível iniciar o acompanhamento multiprofissional rapidamente e, assim, colaborar com o bom desenvolvimento da criança.

Alguns exemplos de especialistas que ajudam:

  • Psicólogos e psiquiatras, para melhorar a sociabilidade e trabalhar questões que aparecem no decorrer da vida;
  • Fonoaudiólogos, a fim de amenizar ou tratar problemas na fala e
  • Fisioterapeutas, caso o paciente tenha algum problema de movimentação. 

Outras terapias também podem ser recomendadas, como as feitas com o auxílio de animais ou brinquedos. 

A Síndrome de Asperger é um autismo leve?

A Síndrome de Asperger é um dos transtornos que estão no espectro do autismo e que ficou bastante conhecido porque pessoas famosas relataram tê-lo, como Bill Gates, Greta Thunberg, Elon Musk e Anthony Hopkins.

Sim, essa síndrome é uma das formas leves de autismo. Os pacientes possuem alguns dos sintomas, mas conseguem desempenhar suas atividades normalmente. 

Acho que meu filho tem autismo leve. E agora?

O primeiro passo é não se desesperar. Como você viu no decorrer deste texto, é possível ter uma vida plena mesmo com o autismo leve.

O ideal é consultar o pediatra e conversar sobre suas suspeitas. O médico, com a experiência clínica, poderá analisar se os sintomas relatados são realmente do TEA ou não. Em seguida, o seu filho poderá iniciar os acompanhamentos e terapias que irão ajudá-lo a se desenvolver completamente!

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Gostou deste artigo? Você também pode se interessar por: Guia sobre os sinais do autismo e O que é a Síndrome de Asperger.

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Por: Cia da Consulta

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