Interesses intensos em um assunto, dificuldade de socialização e comunicação: essas costumam ser as características mais conhecidas quando o assunto é autismo. Contudo, você sabia que existem quatro principais tipos de autismo?
Isso pode ser percebido com o termo técnico para o distúrbio: Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Isto é, o paciente pode se situar em qualquer ponto dessa ampla gama de sintomas e sinais que formam o autismo.
Então, mais do que os aspectos que citamos acima, o que conhecemos como autismo têm maior complexidade e, para acabar com os mitos que envolvem esse problema e promover o respeito que essas pessoas merecem, é essencial aprender sobre o assunto.
Por isso, criamos esse material para você entender tudo sobre os tipos de autismo. Confira!
Os graus de autismo
Antes de tudo, é preciso entender que existem diferentes graus de autismo, que variam de acordo com a gravidade do caso e como o paciente desenvolve suas atividades diárias.
Por exemplo, nível 1 é o mais leve. A pessoa tem certa dificuldade de socializar, mas consegue manter relações interpessoais.
Já no grau 2, o moderado, podem existir algumas deficiência de linguagem, que afeta o dia a dia do paciente no TEA.
Por fim, no nível severo, o grau 3, o autista tem dificuldade de se expressar, movimentar e habilidades cognitivas baixas. Portanto, requer maior auxílio de um cuidador.
Os tipos de autismo
Chegou o momento de conhecer os quatro tipos de autismo, o que eles têm em comum e suas diferenças. Acompanhe:
Síndrome de Asperger
É considerado o tipo mais leve de autismo, podendo ser chamado também de “alto funcionamento”. Nesse caso, o paciente tem um pouco de dificuldade de socializar e se comunicar de acordo com o que a sociedade considera “normal”.
Porém, possui um alto desempenho cognitivo e costuma se interessar por assuntos específicos, para os quais estuda muito. A Síndrome de Asperger se tornou mais conhecida depois que algumas personalidades afirmaram tê-la, como Greta Thunberg, Bill Gates e Elon Musk.
Mesmo sendo um quadro leve, é necessário promover atendimento multiprofissional para esse tipo de autista. Afinal, ele ainda poderá se sentir “diferente” do restante da população e, assim, desenvolver ansiedade e depressão.
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento também é um dos tipos de autismo
Esse é quadro clínico um pouco mais grave de autismo. No Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, a pessoa costuma apresentar mais dificuldades de convivência com outras e alguns comportamentos repetitivos.
Contudo, tem menos problemas de linguagem do que aquelas que se enquadram na Síndrome de Asperger.
Transtorno autista
É mais grave do que os dois outros tipos de autismo já comentados. Costuma ser visto como a forma clássica da condição e, por isso, tem o diagnóstico facilitado. No Transtorno Autista, o paciente não consegue manter o contato olho no olho com outras pessoas; mantém comportamentos repetitivos; e tem desenvolvimento tardio da linguagem.
Transtorno Desintegrativo da Infância
É o menos comum, mas o mais grave. A criança apresenta um desenvolvimento adequado, mas, a partir dos dois anos, em média, sofre uma regressão das habilidades que já aprendeu. Dessa forma, ela tem as condições cognitivas diminuídas, tanto em questão de linguagem, comportamento, intelectualidade e sociabilidade.
Para todos os tipos de autismo, o acompanhamento profissional é fundamental
Para que o paciente autista tenha um desenvolvimento apropriado e possa fortalecer suas capacidades cognitivas, é imprescindível que ele seja acompanhado por uma equipe multiprofissional.
Por exemplo, com sessões de terapia para melhorar a sociabilidade. Enquanto isso, um fonoaudiólogo trata os possíveis problemas na fala. Para as dificuldades de movimentação, um fisioterapeuta também é indicado.
Além disso, outras terapias podem ser necessárias, dependendo da necessidade de cada pessoa. Portanto, o primeiro passo após perceber os sinais de algum desses tipos de autismo é procurar a ajuda profissional correta. O pediatra, por exemplo, pode analisar o comportamento da criança e indicar os demais profissionais que a acompanharão.
Vale lembrar que, quanto antes o diagnóstico for feito, melhor. Assim, o paciente pode receber a ajuda necessária desde cedo.
Você tem mais alguma dúvida sobre o Transtorno no Espectro do Autismo? Marque uma avaliação individual.
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Gostou desse artigo? Leia também: Autismo, o que é, sintomas e tratamento e Terapia ocupacional no acompanhamento do autista.
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