Métodos Contraceptivos: vantagens e desvantagens

Saiba tudo sobre métodos contraceptivos: como funcionam, vantagens e desvantagens

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Quando falamos de saúde da mulher, um dos fatores que devemos tratar são os métodos contraceptivos. Isso porque eles vão fazer parte da vida da mulher, podendo afetar diretamente na sua saúde física e também envolver aspectos de planejamento familiar e futuro.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mais de 120 milhões de mulheres buscam evitar a gravidez. Então, além de tudo, é uma questão também de saúde pública. Quanto mais informações as mulheres tiverem sobre os métodos anticoncepcionais disponíveis, mais elas poderão tomar decisões mais conscientes junto ao seu ginecologista. 

Por isso, preparamos este artigo com os principais métodos contraceptivos, como funcionam, vantagens e desvantagens. Vamos lá? Boa leitura!

O que são métodos contraceptivos?

Os métodos contraceptivos, chamados também de anticoncepcionais, são mecanismos utilizados principalmente para evitar a gravidez. Basicamente, estes métodos partem do pressuposto de impedir com que a fecundação aconteça, ou seja, o encontro do óvulo com os espermatozoides. Existem diversos tipos de anticoncepcionais e com diferentes usos que podem se adaptar melhor às mulheres.

Diferentes tipos de métodos contraceptivos 

Todos os anticoncepcionais podem causar algumas vantagens e desvantagens no organismo da mulher. Por isso, é fundamental consultar com seu ginecologista antes de tomar qualquer decisão e ver o que melhor se adapta ao seu corpo, combinado?

Pílula Anticoncepcional

Esse é o método contraceptivo mais utilizado pelas mulheres no mundo todo. A pílula anticoncepcional mais comum deve ser ingerida durante 21 dias, depois a mulher deve fazer um intervalo de 7 dias antes de inciar outra cartela. 

Existem algumas pílulas que podem ser ingeridas por períodos maiores, sem o intervalo. Por isso, é essencial conversar com seu ginecologista antes de decidir, ok?

Este método possui algumas vantagens como de diminuir os sintomas de TPM, reduzir o fluxo menstrual, cólicas, regular o ciclo menstrual e controlar a acne e o excesso de pelo. No entanto, requer a atenção da mulher ao se lembrar de tomar a pílula diariamente no mesmo horário. Além disso, pode elevar os riscos de trombose. 

Camisinha

A camisinha é o único método que protege contra a gravidez e contra IST’s (infecções sexualmente transmissíveis). Feita de látex ou poliuretano, a camisinha deve ser colocada antes das relações sexuais, não durante, especialmente se for o único método utilizado. Existe a versão do preservativo para homens e para mulheres.

Se utilizada de maneira correta, a camisinha tem pouco índice de falha, mas há a possibilidade ruptura ou deslocação do preservativo, além de alergia ao lubrificante ou ao látex. 

Injeção Anticoncepcional

A injeção é um método à base de hormônios (estrogênio e progesterona ou progesterona sintética). Aplicada via intramuscular no braço ou nas nádegas a cada um ou três meses, conforme o tipo escolhido. Algumas desvantagens do método é que pode causar atraso na fertilidade, aumento de peso, acne e redução da densidade mineral óssea.

Anel Vaginal

Esse método é um anel de silicone feito de um material chamado etileno vinil acetato, que combina dois tipos de hormônios que vão sendo liberados de forma gradativa no organismo da mulher. Ele deve ser usado durante 3 semanas e ter uma de pausa de sete dias. 

A própria mulher pode inserir o anel na vagina, por isso quem opta por este método precisa ter um maior autoconhecimento em relação ao corpo. Algumas vantagens são que ele não interfere nas relações sexuais, não altera a flora vaginal e possui um efeito de maior duração. 

Como desvantagens podemos citar a relação com aumento de peso e não ser recomendado para mulheres com problemas de fígado e pressão alta.

DIU (dispositivo intrauterino) de cobre

O dispositivo intrauterino (DIU) é inserido no útero por um ginecologista e é um método de longo prazo, de 5 a 10 anos. Ele age de forma a tornar o útero um ambiente hostil para a entrada dos espermatozoides, o que dificulta a movimentação em direção ao óvulo. Uma desvantagem deste método é que ele pode aumentar o fluxo menstrual e as cólicas.

DIU (dispositivo intrauterino) de prata

O DIU de prata funciona da mesma maneira do DIU de cobre, mas no de prata existe uma diminuição de risco de oxidação e aumento do efeito contraceptivo. Uma das vantagens desse método são a isenção de ação hormonal que pode provocar oleosidade, acne e retenção líquida. 

Além disso, ele é mais fácil de ser inserido e pode ser usado por mulheres que já tiveram câncer de mama. No entanto, existem que as mulheres devem ter atenção, como o fato da não ajudar casos de endometriose (diferente do DIU hormonal) e não diminuir os sintomas da TPM (tensão pré-menstrual). 

DIU (dispositivo intrauterino) com hormônio

Assim como o DIU de cobre, o DIU com hormônio é inserido no útero por um ginecologista. O funcionamento é similar também, ele dificulta a movimentação dos espermatozoides e libera o hormônio progesterona, que inibe o crescimento do endométrio. A duração da proteção costuma ser de um período de até 5 anos. 

Como vantagens, o DIU com hormônio não possui estrogênio e apresenta bons resultados em caso de mulheres com endometriose. Por outro lado, existem alguns efeitos que podem ser notados por algumas mulheres como: redução do fluxo menstrual, escapes entre ciclos, espinhas, tensão mamária, retenção de líquidos e cistos do ovário.

Adesivos Contraceptivos

Os adesivos anticoncepcionais são colados na pele da mulher, semanalmente durante 21 dias. Os locais do corpo indicados são perto do abdômen, coxa, nádegas ou costas e podem ser colocados pela própria mulher.

Nesse método as doses de estrogênio e progesterona são liberadas gradualmente. Algumas vantagens é que método é eficaz e fácil de usar.  Em relação às desvantagens, o adesivo pode ser pelos outros, não protege conta IST’s e pode causar irritação na pele. 

Implante Contraceptivo

Esse método se caracteriza por um bastonete do tamanho de um palito de fósforo, que é inserido logo abaixo da pele do braço. O contraceptivo só pode ser inserido por um ginecologista e necessita de anestesia local. Ele vai liberando pequenas doses de progesterona na circulação.

O implante contraceptivo tem uma duração média de 3 anos no corpo da mulher. Portanto, ele é prático, melhora os sintomas da TPM e permite que a mulher amamente. Mas é importante alertar que ele pode levar a sangramentos irregulares, precisa ser trocado por um médico e tem um preço maior em relação a outros métodos. 

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Agora você já deve ter percebido que não existe um método contraceptivo considerado melhor. Existem várias opções, com determinadas características que irão se adaptar melhor com o organismo de cada mulher. Basta você conversar com seu ginecologista e entender qual pode ser o melhor caminho no seu caso. Os médicos da Cia. da Consulta estão à sua disposição para te ajudar nesta escolha. Conte com a gente e compartilhe estas informações! 

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