Câncer de mama: quais os mitos, sintomas e fatores de risco?
Cia da Consulta | 07.10.2021
Entenda quais são os mitos, sintomas e fatores de risco que cercam o câncer de mama
Nós precisamos falar sobre o câncer de mama e não pode ser somente durante Outubro Rosa. Mesmo com campanhas fortes, existe ainda muito a se falar sobre o assunto e muita informação a ser disseminada para toda a população, especialmente feminina.
Talvez você não saiba, mas segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) o câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no país. E em cerca de 95% destes casos, com um diagnóstico precoce seria possível haver um tratamento eficaz e até a cura do câncer de mama.
Por isso, separamos este conteúdo especial com mitos sobre o assunto, cuidados que as mulheres devem ter, sintomas e fatores de risco para ficar de olho. Esperamos que tenha uma ótima leitura!
Fatores de risco para o câncer de mama
O câncer de mama é uma doença que não depende de apenas um fator. Como algumas pessoas já sabem, a idade pode ser um destes fatores. Por isso, mulheres acima de 50 anos, devem fazer os exames de check-up a cada dois anos, sem falta. No entanto, existem outros fatores de risco que podem elevar as chances de desenvolver um câncer de mama. Fique atento aos principais:
Fatores ambientais e comportamentais
- Obesidade e sobrepeso;
- Sedentarismo;
- Consumo exagerado de bebida alcoólica;
- Exposição frequente a radiações (como radioterapia, tomografia, Raios-X, mamografia, etc);
- Tabagismo.
Fatores reprodutivos e hormonais
- Ter tido a primeira menstruação antes dos 12 anos;
- Não ter tido filhos;
- Uso de contraceptivos hormonais;
- Primeira gravidez após os 30 anos;
- Ter feito reposição hormonal pós-menopausa.
Fatores genéticos e hereditários
- Histórico familiar de câncer de ovário;
- Casos de câncer de mama na família;
- Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
Sintomas que podem indicar câncer de mama
- Nódulo ou caroço na mama;
- Alteração no tamanho ou no formato da mama;
- Alterações no mamilo (bico da mama);
- Alteração no aspecto da mama, auréola (parte mais escura da mama) ou mamilo;
- Saída de alguma secreção (líquido) pelo mamilo, sensibilidade anormal ou inversão do mamilo para dentro da mama;
- Pele da mama avermelhada, retraída ou com aspecto enrugado como uma casca de laranja.
Caso você identifique qualquer um destes sintomas, é preciso procurar um mastologista para avaliar o que pode ser e realizar um diagnóstico precoce.
Cuidados para um diagnóstico precoce
Como já mencionamos, o diagnóstico precoce do câncer de mama pode elevar muito as chances de um tratamento eficaz e de cura da doença. Então, você deve se manter sempre atento aos cuidados necessários para cuidar da sua saúde.
- Consulta com o ginecologista – todas as mulheres devem fazer pelo manos uma consulta por ano com o ginecologista;
- Fazer o exame de mamografia – a partir dos 50 anos, o indicado é que as mulheres façam a mamografia de rastreamento uma vez a cada dois anos. Caso haja histórico familiar da doença, o médico responsável indicará que o exame seja feito antes deste período e com maior frequência, conforme o caso.
Um cuidado muito importante que todas as mulheres devem ter é o de conhecer suas mamas. Tocar, apalpar, olhar no dia a dia sempre que puder. Não há segredos, nem formulas certas, você deve conhecer bem o seu corpo para detectar qualquer alteração. E, assim que identificar alguma variação, procure um médico para fazer uma avaliação, está bem? É assim que garantimos o cuidado com a saúde.
Mitos sobre o câncer de mama
1- Câncer de mama só aparece em quem tem histórico familiar
Este é um grande mito. Existe o fator hereditário, ou seja, se alguém tem uma pessoa próxima na família que já teve a doença, como a mãe, filha ou irmã, há um aumento de 80% na probabilidade de desenvolver câncer de mama. Embora isso seja uma realidade, algumas estimativas apontam que 90% de todos os cânceres de mama não tem relação direta com este fator. Sendo assim, existe chance de ter câncer de mama, mesmo sem ter um histórico familiar.
2 – Faço o autoexame, então não preciso ir ao médico e fazer exames
Um mito perigoso causado pela desinformação. O autoexame é muito importante e deve ser incentivado. No entanto, existem nódulos que não conseguem ser identificados em um exame de toque. Além disso, para um diagnóstico precoce, é essencial realizar os exames anuais, especialmente mulheres com mais de 50 anos.
3 – O câncer de mama só atinge as mulheres.
Os casos de câncer de mama em homens são mais raros, mas existem. Os homens que sofrem com ginecomastia, uma anomalia que causa o aparecimento de seios em homens, tem maiores chances de desenvolver câncer de mama, embora ainda sejam poucos os casos em comparação com os casos em mulheres.
4 – Próteses de silicone podem aumentar a incidência da doença
Nos casos de quem possui próteses de silicone, não há registros que vinculem o uso com o desenvolvimento da doença.
5- Após a cura, o câncer de mama não volta
Infelizmente, essa afirmação também é um mito. Nas mulheres que já tiveram câncer de mama, existe um aumento de 30% nas chances de voltar a desenvolver a doença e de haver até mesmo uma progressão do câncer de mama. Por isso, é necessário manter o acompanhamento médico indicado e não descuidar da saúde.
Agora você já pode dizer que entende muito mais sobre o câncer de mama, quais são os fatores de risco que devemos ficar atentos, sintomas e os principais mitos. Compartilhe com seus amigos e familiares este conteúdo e espalhe informação. E, se você precisar, temos uma equipe de especialistas prontos para te atender.
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