Saiba quais são os tipos, sinais e tratamentos para pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).


Neste mês, temos uma campanha especial voltada à conscientização do autismo. O nosso Abril Azul busca dar mais informações sobre essa forma de ver e sentir o mundo, para que assim tenhamos mais inclusão, entendimento e acolhimento do diferente.  

O autismo, ou chamado Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), é uma condição caracterizada por uma dificuldade na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamental (interesse restrito e movimentos repetitivos). Essa condição recebe o nome de espectro justamente porque pode envolver muitas intensidades e apresentar um conjunto de características únicas em cada pessoa, embora todos estejam relacionados com as dificuldades de comunicação e relacionamento social. 

A terapia da fala e das articulações são fundamentais para crianças autistas.

Tipos de autismo

Como mencionamos anteriormente, o autismo é composto por um espectro complexo de subtipos, ou seja, existem muitas formas e intensidades deste transtorno se manifestar se manifestar em cada pessoa. 

A partir disso, cada indivíduo irá desenvolver o seu próprio conjunto de sintomas e características particulares, moldando a forma com que essa pessoa se comporta, expressa, experiencia e se relaciona no mundo.

Causas do autismo

Hoje uma das coisas que sabemos é que o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) pode ser causado por múltiplos fatores, sendo o principal deles o genético. Outro fator que pode influenciar no desenvolvimento do autismo é o ambiental. Veja um pouco mais sobre cada um desses fatores:

  • Genéticos

Os fatores genéticos são bem complexos, principalmente porque o desenvolvimento do transtorno não está associado a um gene específico, mas a uma variedade de mutações e anomalias nos cromossomos. Estudos recentes demonstram que os fatores genéticos são os mais importantes entre as causas do autismo. 

  • Ambientais

Existem também alguns fatores externos, chamados de ambientais, como por exemplo, desequilíbrios metabólicos, infecções e intoxicações durante o período pré-natal, prematuridade, baixo peso e complicações no parto que podem contribuir para o desenvolvimento deste transtorno. 

É muito importante estimular as habilidades físicas e mentais das crianças autistas.

Quais são os sinais do autismo?

Os primeiros sinais podem ser notados em bebês logo no primeiro ano de vida. Tão logo que os sintomas sejam percebidos é muito importante iniciar o tratamento o quanto antes. Isso porque quanto antes se comece o acompanhamento correto, maior é a possibilidade de eficácia para  melhorar a qualidade de vida da pessoa. Os principais sinais presentes em alguém com autismo são:

  • Não manter contato visual por mais de 2 segundos;
  • Não atender quando chamado pelo nome;
  • Isolar-se ou não se interessar por outras crianças;
  • Alinhar objetos;
  • Ser muito preso a rotinas a ponto de entrar em crise;
  • Não brincar com brinquedos de forma convencional;
  • Fazer movimentos repetitivos sem função aparente;
  • Não falar ou não fazer gestos para mostrar algo;
  • Repetir frases ou palavras em momentos inadequados, sem a devida função (ecolalia);
  • Não compartilhar seus interesses  e atenção, apontando para algo ou não olhar quando apontamos algo;
  • Girar objetos sem uma função aparente;
  • Interesse restrito por um único assunto (hiperfoco);
  • Não imitar;
  • Não brincar de faz-de-conta;
  • Hipersensibilidade ou hiper-reatividade sensorial.

Tratamento do autismo

Não há uma cura para essa condição ou uma forma de tratamento padrão aplicável que abranja todo o espectro autista. Cada pessoa irá exigir um tipo de acompanhamento multidisciplinar específico e individualizado para suprir as suas necessidades. Geralmente, este acompanhamento médico é feito por um pediatra, neurologista, psicólogo, psiquiatra, fonoaudiólogo, entre outros. 

Duas das abordagens terapêuticas mais aplicadas pelos psicólogos no processo de intervenção comportamental é a Análise Aplicada do Comportamento, conhecido como método ABA e a Terapia Cognitivo-Comportamental. Estes tratamentos só serão associados a algum tipo de medicação em casos de onde houver complicações e comorbidades como insônia, hiperatividade, ansiedade ou outros. 

Outro ponto chave no acompanhamento de uma pessoa com autismo é a família, principalmente os pais ou tutores. O ambiente familiar será essencial para o aprendizado das habilidades, incentivo de atividades educativas e o trabalho junto dos pais irá reforçar bons comportamentos, especialmente em crianças pequenas. 

Por fim, é importante dizer que o  maior objetivo de todo tratamento é desenvolver ao máximo as habilidades de socialização e comunicação nas crianças autistas, dando todo o suporte para seu aprendizado logo no início da vida, por isso o diagnóstico precoce também é muito importante.

E lembre-se, aqui na Cia. da Consulta você pode sempre contar com um excelente time de especialistas preparados para cuidar e dar todo o suporte para a sua saúde e da sua família. 

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Por: Cia da Consulta

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