A Psicose é um transtorno mental que atinge as pessoas e faz com que elas percebam ou interpretem as coisas de maneira diferente em relação ao pensamento de quem está ao seu redor. Isso pode fazer com que a pessoa venha a desenvolver alucinações ou delírios.
A psicose não é considerada como uma doença em si mesma, ela é um sintoma que se manifesta entre tantos outros, não tem uma causa definida e pode ser desencadeada por diversos fatores.
O tratamento envolve medicamentos e consultas com psicológico além de outros acompanhamentos para estabelecer a saúde mental dos pacientes. O importante sempre é ter empatia pela condição mental das pessoas, principalmente quando essa condição é diagnosticada.
Aqui você vai saber mais sobre a psicose, seus tipos, causas e tratamentos.
O que é Psicose?
Chamamos de Psicose ao estado mental patológico quando uma pessoa tem como principais característica a perda de contato com a realidade, que passa a apresentar diferentes tipos de comportamento, principalmente antissocial.
Muitas pessoas costumam confundir o termo psicopatia com psicose, mas os dois são diferentes, a psicopatia é uma condição muito mais grave e consiste em uma desorientação de personalidade, enquanto a psicose é uma condição psíquica que não diz respeito à personalidade, mas está relacionada a perda de contato com a realidade.
Tipos
A psicose pode surgir em todas as idades manifestar a partir de três condições e tem como base algumas causas como:
- Psicose resultante de condição mental ou psicológica;
- Psicose resultante de uma norma sanitária médica geral;
- Psicose resultante do abuso de drogas e álcool.
Causas
A psicose ainda tem causas que são bastante controversas, o que envolve muita discussão entre médicos e cientistas. Entre os fatores que acredita-se estar ligados à causa são os sociais, como viver nas grandes cidades, o isolamento, abuso de drogas, entre outros que possam ter ligação direta ou indireta com a ocorrência dos casos.
Outra possível causa pode ser esses fatores sociais ligados a fatores biológicos e psicológicos, essa junção de fatores poderia produzir alguma reação progressiva da situação, resultando no desenvolvimento do quadro psicótico.
Outras causas também podem levar à psicose e entre elas estão:
- Transtorno bipolar
- Depressão grave
- Doença de Alzheimer e outras demências
- Estresse psicológico severo
- Privação do sono
- Epilepsia
- Abstinência de álcool
- Infecções e cânceres do sistema nervoso central
- Lúpus
- Insuficiência renal e hepática
- Cistos no cérebro ou tumores cerebrais
- Acidente vascular cerebral (AVC)
- Aids
- Sífilis
Fatores de risco
Algumas situações podem ser consideradas como fatores de risco para a psicose, como o uso abusivo de álcool e alguns tipos de drogas, principalmente as do tipo estimulante.
Por isso é sempre importante ficar atento em relação a proximidade das pessoas que têm a doença com esses elementos estimulantes. O ideal é que elas se mantenham longe e façam tratamento recomendado pelo médico.
Sintomas
A psicose pode apresentar diversos sinais e sintomas e eles podem ser percebidos de várias formas, por meio de mudanças de características pessoais como variação no humor, mudança no modo de pensar e também no comportamento. A intensidade dos sintomas variam de pessoa para pessoa e pode se alterar com o decorrer do tempo.
Alguns principais sinais de uma doença psicótica são:
Pensamento Confuso
A pessoa se expressa de maneira confusa, a partir de frases que podem não fazer sentido ou não serem claras, não havendo conexão entre suas ideias.
A pessoa também pode ter dificuldades de concentração e problemas de memória recente. A fala também pode ser afetada, estando muito rápida ou muito lenta, dependendo da pessoa.
Delírios
Os delírios são caracterizados por sentimentos de medo e desconfiança constante. Pessoas que possuem algum tipo de psicose podem desenvolver algumas crenças ou ideias não baseadas na realidade. Esse sintoma costuma aumentar à medida em que a doença se desenvolve.
Alucinações
As alucinações são as falsas percepções da realidade. Por muitas vezes o indivíduo costuma ouvir vozes, ver coisas que não existem, sente cheiros esquisitos e pode ter sensações tácteis desagradáveis.
Alterações nos sentimentos
Os sentimentos pessoais podem mudar sem algum motivo aparente. A pessoa pode se sentir estranha ou diferente e ter oscilações de humor frequente.
Comportamento alterado
A mudança de comportamento de uma pessoa é um sintoma muito comum da psicose. As pessoas costumam ficar ou muito ativas ou letárgicas e podem permanecer deitados ou sentados imóveis a maior parte do tempo.
Outros traços também podem ser alterados, como, se antes a pessoa era muito comunicativa, pode não querer mais conversar com ninguém e preferem ficar sozinhas e recolhidas.
Em alguns casos em que a psicose atinge os tímidos, por exemplo, eles podem se tornar mais falantes e às vezes comportando-se de forma inadequada em ambientes públicos.
Outro fator que pode ser atingido são os hábitos de higiene, a pessoa passa a não tomar banho ou escovar os dentes, tomar banho, o que pode parecer que a pessoa tem uma aparência descuidada.
As pessoas com psicose também costumam apresentar perda de apetite e alteração de sono, em que eles podem passar até a noite inteira sem dormir.
Quando buscar ajuda médica
Buscar ajuda médica é a principal forma de preservar o bem-estar.Se você notar que algum membro de sua família está apresentando sintomas similares aos de uma psicose, principalmente se, entre esses sintomas, houver uma possível perda de contato com a realidade, é importante procurar um médico ou psicólogo.
Os especialistas que podem diagnosticar uma psicose são:
- Neurologista
- Psiquiatria
- Psicologia
Diagnóstico de Psicose
O diagnóstico é feito a partir de uma avaliação psiquiatra. Geralmente isso acontece após uma conversa, e a realização de alguns exames também é comum para constatar, entre eles alguns testes de laboratórios, como exames de sangue que medem os níveis de hormônios e eletrólitos na corrente sanguínea e também para detectar possíveis infecções, como sífilis.
Outros métodos para o diagnóstico são testes para verificar a presença de algumas drogas no organismo e exame de ressonância magnética cerebral.
Tratamento
O psiquiatra e o psicólogo são dois profissionais que podem acompanhar a pessoa com psicose.O tratamento é realizado de acordo com a causa e tipo manifestada. Às vezes, pode ser necessária internação, principalmente se houver riscos para a segurança do paciente.
Os médicos costumam receitar medicamentos antipsicóticos que podem ajudar a controlar alguns sintomas, incluindo alucinações e delírios. Os medicamentos também podem ajudar a estabilizar alguns padrões de comportamento e pensamento que o paciente venha manifestar.
Somente um médico pode recomendar o medicamento mais indicado para cada caso, a dosagem correta e a duração do tratamento. Nunca se automedique e use o medicamento conforme a recomendação do seu médico.
Convivendo
Conviver com a psicose pode ser bastante difícil tanto para o paciente como para os familiares, por isso é necessário que o paciente tenha acompanhamento médico e psiquiátrico frequente para lidar com o problema além de seguir corretamente o tratamento e não faltando às visitas ao psiquiatra para assim ter mais controle.
Possíveis Complicações
A psicose pode causar algumas complicações na vida de uma pessoa, afetando diretamente a qualidade de vida de quem tem a doença. A perda de contato com a realidade, faz com que os pacientes não consigam levar uma vida normal.
A psicose afeta diretamente o desempenho do indivíduo em vários aspectos, como o trabalho e os estudos, além de dificultar a prática de algumas atividades básicas do dia a dia, que não são feitas com eficiência.
O paciente diagnosticado com psicose têm dificuldade para viver normalmente e muitas vezes são incapazes de cuidar de si mesmos. Em alguns casos a pessoa pode se machucar e até mesmo machucar outras pessoas, caso não seja tratada.
A Psicose tem cura?
Para alguns tipos não existe uma cura viável. O indivíduo pode se recuperar dependendo da causa e do tipo que manifestar. Se a causa puder ser identificada e corrigida, o resultado geralmente pode ser satisfatório e o tratamento com antipsicóticos ajuda a torná-lo mais breve também.
Alguns tipos crônicos como a esquizofrenia podem exigir tratamento por toda a vida para controlar os sintomas.
Prevenção
Não existe uma prevenção prévia para a psicose e sim para as causas. Muitas vezes, evitar o consumo excessivo de álcool e cortar totalmente o uso de drogas pode ajudar a prevenir a manifestação da condição que vem a ser induzida por essas substâncias. Os outros tipos, no entanto, não podem ser prevenidos.
Agora que você já sabe mais sobre psicose, é sempre importante lembrar dessas dicas na hora de lidar com alguém que esteja passando por esse problema. Muitas pessoas não conseguem forças suficientes para procurar ajuda ou para conhecer esses sintomas e podem ter a sua vida dificultada.
Com ajuda e tratamento, uma pessoa que passa por algum tipo de psicose pode desenvolver expectativas de esperança para o futuro, maior autoconfiança, independência e estratégias para lidar com fatores externos e sintomas da doença.
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