Saiba como tratar a doença que provoca diversas alterações negativas na vida das pessoas.
Você sabia que uma a cada cinco pessoas vão apresentar depressão uma vez na vida? A depressão é uma das doenças que mais atinge homens e mulheres de todas as idades neste século. A pessoa que passa a desenvolver depressão se sente estagnada, com medo, e com impotência para realizar as tarefas mais básicas do dia a dia.
A depressão pode ser causada por vários motivos sejam psicológicos, sociais, físicos, por meio de medicamentos, genética, entre outros e pode gerar vários sintomas que muitas vezes a própria pessoa nem percebe até cair em um estado crítico de saúde.
A depressão é uma doença perigosa e muitas vezes silenciosa que por causar uma dor interna tão grande em relação a várias circunstâncias da vida pode levar a pessoa a ter pensamentos suicidas e em alguns casos a cometer esse ato em fator da doença.
É importante que a depressão nunca seja tratada como um caso de “frescura” ou de preguiça, ou de falta de religião, a depressão é uma doença grave que precisa de tratamento, do uso de medicamentos e de ajuda.
Se você está passando por um caso de depressão ou conhece alguém que esteja, esse texto pode ajudar muito a explicar o que é a doença e como buscar tratamento. O importante é você compreender que a vida tem um valor enorme e que você deve buscar ajuda para conviver com a depressão e manter a sua qualidade de vida.
Conheça outros temas que fazem a diferença no tratamento da depressão, leia aqui.
Boa leitura!
O que é depressão?
A depressão é um distúrbio emocional que já afeta a humanidade ao longo de um tempo e vem crescendo cada vez mais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de depressão disparam a cada ano e já atingem mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo. No Brasil, cerca de 5,8% da população é afetada pela doença.
As pessoas que desenvolvem depressão apresentam alterações negativas sejam elas psicológicas, físicas e sociais, com uma condição de tristeza profunda, falta de ânimo, de apetite, ausência de prazer e falta de interesse generalizado em realizar as coisas que costumavam fazer no dia a dia, apresentando oscilações de humor frequentes.
Outras doenças também podem se desenvolver devido a depressão como ansiedade e bipolaridade, além de outras doenças mais corriqueiras.
A depressão pode atingir pessoas de todas as idades e não tem uma causa aparente.
Ninguém escolhe ter depressão, ela é uma doença que surge como outra qualquer e muitas pessoas podem desenvolvem por conta de alguns fatores emocionais e não conseguem sair dessa por conta própria. O acompanhamento médico e uso de medicamento é imprescindível para o tratamento da depressão.
Quais são as causas da depressão?
A depressão é reúne uma ampla variedade de sintomas e causas e por isso pode ser caracterizada como uma síndrome. Quando a pessoa desenvolve depressão, o seu cérebro passa a sofrer várias alterações químicas envolvendo neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e dopamina) e substâncias que transmitem impulsos nervosos.
É importante dizer que fatores psicológicos e sociais podem ser muitas vezes a consequência e não a causa da depressão. Um exemplo é o estresse, que pode favorecer a depressão em pessoas com predisposição genética.
Alguns fatores podem aumentar as chances de desenvolvimento da depressão, entre eles estão:
Genética: as chances de desenvolver depressão aumentam quando há histórico familiar. Como a depressão é uma doença de caráter complexo, podem haver vários genes que exercem pequenos efeitos para o aparecimento da doença ao invés de um único gene;
Medicações específicas: alguns medicamentos contêm elementos químicos que podem aumentar o risco do desenvolvimento da depressão, entre eles estão os corticoide, Isotretinoína (usada no tratamento da acne), o antiviral interferon alfa, entre outros;
Doenças graves: a depressão também pode se manifestar depois da descoberta de uma doença como por exemplo o câncer, a Aids, diabetes ou algum outro problema de saúde que a pessoa irá desenvolver para sempre;
Morte ou perda: A perda de algum familiar ou alguém querido além da tristeza e luto podem aumentar os riscos do desenvolvimento de depressão;
Eventos grandiosos negativos: alguns eventos que ocorrem na vida da pessoa de forma negativa como perder o emprego, não conseguir entrar na universidade, divórcio, aposentadoria ou outros fatores podem causar a depressão. Até mesmo alguns fatores novos e positivos como o início de um novo emprego, se casar, se formar, ter um filho podem gerar depressão, pois a doença não é uma simples resposta diante de momentos estressantes e ruins do cotidiano.
Abuso: pessoas que sofreram de abusos sejam eles físico, sexual ou emocional podem ser mais vulneráveis a desenvolver depressão;
Uso de drogas: Pessoas que usam drogas ou tem vícios em outras substâncias tem mais chance de apresentar depressão clínica profunda;
Outros problemas pessoais: problemas isolamento causados por grupos sociais como bullying ou por ser expulso da família, ter doenças mentais, tudo isso pode contribuir para o desenvolvimento da depressão;
Como a depressão é diagnosticada?
A depressão pode ser diagnosticada conforme os sintomas apresentados e relatados em uma consulta médica e em como a pessoa se apresenta fisicamente e emocionalmente após uma breve análise de seu histórico de vida e familiar.
É importante que se faça uma avaliação para entender que condições podem estar levando você a ter depressão. Além disso a depressão existe em vários graus de intensidade entre leve, moderada e grave por isso é muito importante procurar um profissional para fazer uma avaliação correta do seu caso e iniciar um tratamento.
Durante a consulta, para excluir a possibilidade de doenças físicas antes de diagnosticar a depressão os médicos podem realizar os seguintes exames:
– Exame físico
– Exames psicológicos
– Exames de sangue
– Exames neurológicos
Principais sintomas da Depressão
Quando a depressão se instala em um indivíduo, geralmente a pessoa pode apresentar alguns dos seguintes sintomas:
· Humor depressivo, irritabilidade, ansiedade e angústia;
· Desânimo, cansaço fácil, precisando de maior esforço para fazer as coisas;
· Redução ou perda de alegria e prazer em atividades que gostava de fazer antes;
- Desinteresse, falta de motivação e apatia;
- Falta de vontade e indecisão;
- Sentimentos como medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio;
- Pessimismo exagerado, ideias frequentes de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte;
- Desejo pela morte, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio;
- Interpretação distorcida e negativa da realidade;
- Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
- Redução do desempenho sexual e da libido;
- Redução ou aumento do apetite e do peso;
- Insônia (dificuldade de conciliar o sono, acorda várias vezes ou tem a sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce ou tem sono aumentado (dorme mais que o normal é mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo);
- Dores e outros sintomas físicos como como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, pressão no peito, entre outros fatores que não justificam nenhum problema no corpo;
Estes são alguns dos indícios da depressão. E só um especialista poderá dizer se esses sintomas que você vem desenvolvendo podem ou não ser depressão. Consulte um médico para ter um diagnóstico e tratamento corretos.
É importante que você não tenha medo ou vergonha de falar o que realmente está sentindo e vivendo, pois o profissional que você consultar irá se basear nestes dados para poderem prescrever um tratamento e a partir de então você voltar a ter qualidade de vida e bem-estar.
Tipos de Depressão
A depressão pode se manifestar em diversos tipos:
Episódio depressivo
Chama-se de episódio depressivo um período de tempo em que uma pessoa apresenta uma alteração em seu comportamento, passando por um episódio depressivo. Durante esse episódio podem ocorrer os seguintes sintomas:
· Ausência de humor;
· Falta de energia;
· Falta de iniciativa e vontade
· Falta de prazer
· Alterações no sono
· Redução ou aumento do apetite
· Pensamento lento
· Funções motoras lentas
Estes sintomas tendem a ter uma duração mais curta, podendo levar até seis meses, sem uma intensificação dos sintomas.
Transtorno depressivo maior
Se caracteriza quando os quadros depressivos passam a ser recorrentes ou mantém os sintomas de depressão por mais de seis meses podendo aumentar o quadro nesse período. Nesse caso pode ser considerado que a pessoa esteja passando por um transtorno depressivo maior.
Normalmente esse é um quadro mais grave e também pode ter uma grande relação com a herança genética. Ou pode ocorrer também uma mudança química no funcionamento do cérebro, podendo desencadear uma depressão por causa física ou emocional.
Depressão bipolar
O transtorno bipolar também pode ser considerado um subtipo de depressão e nesse caso ela apresenta duas fases, depressão e euforia. Na fase de depressão, os sintomas são os mesmos de um episódio depressivo. Já nas fases de euforia, o paciente pode apresentar sintomas como:
· Agitação
· Ocupação com diversas atividades
· Obsessão com determinados assuntos
· Aumento de impulsividade
· Aumento de energia
· Desatenção
· Hiperatividade
Distimia
Esse tipo é uma forma crônica de depressão, porém menos grave do que o tipo mais conhecido da doença. Na distimia, os sintomas de depressão podem durar um longo período de tempo – muitas vezes, dois anos ou mais.
O paciente com distimia pode perder o interesse nas atividades diárias mais comuns, sentir falta de esperança em si mesmo, ter baixa produtividade, baixa autoestima e um sentimento geral de inadequação. As pessoas que desenvolvem a distimia ficam excessivamente críticas, estão constantemente reclamando e podem ficar incapazes de se divertir.
Depressão atípica
A depressão atípica pode ocorrer pelo excesso ou ausência de atividades e seus sintomas são falta de energia, cansaço, aumento excessivo de sono e o humor apático.
Depressão sazonal
Esse tipo de depressão pode ter ligação com o tempo, apresentando episódios de tristeza relacionados ao inverno, que ocorrem devido à baixa exposição à luz solar, por exemplo.
Pode estar ligado também às épocas do ano, por exemplo, durante as festas de final de ano onde os níveis de estresse aumentam.
É importante ficar atento aos períodos de tristeza e de desânimo que ocorrem em épocas sazonais – sempre que está frio ou sempre próximo de uma data específica, por exemplo.
Depressão pós-parto
A depressão pós-parto ocorre logo após o parto. Pode parecer impossível devido ao estado de felicidade e êxtase pelo nascimento do bebê, mas muitas novas mães passam por alterações de humor e crises de choro após o parto, que passam rapidamente e também sensação de tristeza e desesperança.
Isso ocorre principalmente devido às alterações hormonais decorrentes do término da gravidez. No entanto, algumas mães manifestam esses sintomas com mais intensidade, dando origem à depressão pós-parto.
Depressão psicótica
Esse tipo da doença une os sintomas de tristeza a outros menos típicos, como delírios e alucinações. Este é considerado um tipo de depressão grave, porém costuma ser mais raro. Qualquer pessoa pode desenvolver esse tipo, e não só quem tem histórico de psicoses na família.
Quais são os tratamentos para a depressão?
Como a depressão não é uma doença única, mas possui vários tipos e com múltiplas causas antes de se iniciar qualquer tratamento é necessário que seja feita uma investigação rigorosa para saber qual o tipo de depressão e realizar o tratamento correto.
Após a análise dos sintomas e o levantamento das causas envolvidas pode-se fazer um planejamento terapêutico adequado. Hoje já existem no mercado mais de 30 antidepressivos disponíveis e não precisa temer os remédios, eles não provocam vícios e nem deixam as pessoas eufóricas. É uma terapia tranquila.
Alguns pacientes fazem apenas tratamento de manutenção e outros preventivo, que pode durar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão. A psicoterapia também ajuda o paciente no tratamento, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão.
– Psicoterapia
A mais comum das técnicas, auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de ajudar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, diminuindo o impacto da doença provocado pelo estresse.
A terapia costuma ser feita por um psicólogo e pode ajudar o paciente a entender os fatores do dia a dia que ajudam a desenvolver a depressão, reduzir seus sintomas e trabalhar os fatores que contribuíram para a desenvolver o problema.
– Psicanálise freudiana
Baseada no pensamento de Freud, tem o autoconhecimento como chave, focando no inconsciente e trazendo os problemas para o consciente. Nesse tratamento o profissional deixa que o paciente decida o que quer falar.
Esse tipo de terapia ajuda a descobrir a origem e a chave de suas questões e se conhecer mais e não somente em sanar os problemas.
– Psicanálise junguiana:
Essa terapia ajuda na busca pelo autoconhecimento e atua na recuperação da essência, além de poder tratar depressão, ansiedade e encontrar a raiz desses problemas. Também trabalha o inconsciente, o que é reprimido e trata através de símbolos, imagens, usando os sonhos como método de análise.
– Psicanálise lacaniana
Nesse tipo ocorre a associação livre de palavras e é através da linguagem que os psicólogos chegam ao núcleo do ser.
– Gestalt
Esse tipo examina os pacientes e as relações que estão em torno dele, trabalhando a pessoa no ambiente onde ela está, fazendo com que se afaste de uma situação isolada e tenha noção do todo. É feita através de conversas em que o paciente vai respondendo a perguntas e descrevendo cada situação fazendo consideração dos casos que precisa tratar.
– Terapia cognitivo-comportamental
Também conhecida como TCC, esse tipo de terapia foca em problemas específicos e na melhor forma de tratá-los. Seu principal objetivo está na resolução de traumas, apesar de também servir para outros tipos de problemas. Também é indicado para fobias e com o tratamento do TOC.
Medicamentos para depressão
Os medicamentos são grandes aliados no tratamento da depressão, seja uma medicação temporária ou permanente. E saiba que eles já não causam mais tantos vícios e seus efeitos colaterais também foram bastante reduzidos.
Os remédios mais usados para o tratamento de depressão são:
- Amitriptilina
- Ansitec
- Cinarzina
- Citalopram
- Clomipramina
- Clonazepam
- Daforin
- Donaren
- Dual
- Escitalopram
- Exodus
- Fluoxetina
- Lexapro
- Lorax
- Lorazepam
- Mirtazapina
- Paroxetina
- Rivotril
- Cloridrato de sertralina
O médico é o único que pode receitar o medicamento mais indicado para o seu caso, assim como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e nunca faça automedicação, o seu caso pode piorar com essa prática. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar o seu médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula ou procure um hospital urgente.
Qual especialista ou médico eu devo procurar? Como buscar ajuda médica.
Tristeza, chateações e infelicidades com algumas situações estressantes da vida acontecem e são perfeitamente normais. Entretanto para pessoas que têm depressão essas sensações podem ser constantes e podem durar por anos, interferindo e atrapalhando não só a vida pessoal como os relacionamentos, trabalho e atividades do dia dia.
Se você apresenta os sintomas de depressão e verificou que isso pode estar atrapalhando suas atividades do dia a dia e o seu bem-estar, não se sinta fragilizado ou culpado, busque ajuda. A depressão pode ser tratada e proporcionar para você a oportunidade de aproveitar grandes momentos da vida e não deixar a doença progredir.
Os especialistas que podem diagnosticar a depressão são:
É importante que durante a consulta você já chegue com algumas informações para facilitar o diagnóstico médico ou se você está acompanhando alguém também pode informar:
- Diga todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
- Informe os medicamentos ou suplementos que tome com regularidade
- Se possível, leve um acompanhante
- Conte como os sintomas impactam no seu dia
- Quando você começou a notar que estava se sentindo depressivo
- O que parece aumentar a sua tristeza
- Se você já passou por alguma experiência traumática
- Se você tem algum familiar em situação de depressão
Leve suas dúvidas para a consulta por escrito, isso garante que você tenha respostas para todas as perguntas relevantes e que podem ajudar no seu tratamento durante a consulta.
Depressão tem cura?
Existem muitas dúvidas em relação a cura da depressão, mas os especialistas afirmam que desde que seja realizado um diagnóstico correto, levando em consideração todos os fatores envolvidos, a identificação do tipo de depressão e tratamento, se pode esperar uma melhora total do quadro depressivo.
Com o avanço nos métodos de tratamento atuais, e principalmente com os medicamentos de última geração, o prognóstico é realmente muito bom e paciente consegue voltar a viver com qualidade de vida.
Suicídios causados por depressão
O suicídio e depressão são muito relacionados. Porém, nem todas as pessoas que apresentam depressão têm o risco de cometer suicídio.
Quando o nível de depressão chega nesse ponto, geralmente a pessoa demonstra uma série de sinais por meio do comportamento, mas que nem sempre são percebidos ou então não são levados a sério por outras pessoas.
Qualquer pessoa que esteja com um agravamento muito grande de um quadro depressivo, chegando a não querer mais viver (mesmo que não mencione se matar), é um candidato em potencial ao suicídio.
Se durante essa situação a pessoa falar que quer morrer deve ser levado a sério, pois muitos que ameaçam o suicídio realmente chegam a cometer, às vezes não por vontade de se suicidarem propriamente, mas simplesmente por estarem cansados de viver e não aguentarem mais a dor que sentem.
Essa tendência em tirar a própria vida está relacionada a alguns fatores, sendo os que mais precisam de atenção:
– Gravidade do quadro depressivo: nos quadros depressivos graves, a porcentagem de tentativa de suicídio cresce;
– Uso de álcool e drogas: esses fatores podem causar estados depressivos pós uso e são extremamente graves, pois potencializam estados suicidas já existentes
Esses fatores são alguns sinais para perceber que uma pessoa com depressão pode estar próxima do suicídio. Fique atento, ajude e apoie a pessoa a procurar um tratamento.
Se você tem pensamentos que colocam a sua vida em risco, ligue 188 e peça ajuda ao CVV ou fale com um amigo ou pessoa próxima e procure um profissional para conversar. A sua vida é muito importante é você pode viver momentos felizes fazendo o que mais gosta.
Fatores de risco
Alguns fatores contribuem para facilitar o aparecimento da depressão, entre eles estão essas gatilhos:
- Alteração dos Neurotransmissores
- Fatores genéticos
- Doenças crônicas
- Eventos traumáticos na infância ou mesmo vida adulta
- Abuso de substâncias, como álcool, cigarro e drogas ilícitas
- Uso de medicamentos e seus efeitos colaterais
- Estresse acumulado
Como Conviver com a depressão
É importante que em um diagnóstico de depressão além de seguir o tratamento à risca, alguns cuidados são importantes como alimentação e prática de atividades físicas ou a prática de algum hobby que podem ajudar na recuperação de quem sofre com depressão:
Alguns alimentos que ajudam a controlar a depressão:
- Leite e iogurte desnatado
- Frutas( Laranja, maçã, banana e abacate)
- Mel
- Ovos
- Carboidratos complexos
- Carnes magras e peixes
- Aveia e centeio
- Folhas verdes
- Soja
Praticar exercícios físicos: A saúde da mente começa pelo corpo. Faça exercícios físicos, eles ajudam a liberar endorfinas e aumentam os níveis de serotonina e dopamina no cérebro, isso é um excelente efeito antidepressivo e contribui no tratamento.
Faça uma agenda e mantenha em dia: A falta de iniciativa e de vontade para realizar até mesmo atividades diárias, como levantar-se da cama e tomar banho são uma das principais manifestações da depressão. Por isso fazer uma agenda e organizar o dia ajuda a dar motivação e realizar suas atividades sempre que possível.
Alimente-se bem: Apetite demais ou a falta total dele é um clássico de quem sofre de depressão. Mas manter uma alimentação saudável é fundamental para a recuperação.
Evite o álcool: Embora a sensação de ingerir bebidas alcoólicas seja de relaxamento e euforia, o sentimento dura pouco. Quando passar, a pessoa precisará consumir mais álcool, podendo chegar ao abuso e vício.
Volte a ver beleza nas pequenas coisas: Observe as coisas simples do dia a dia, ou seja, tente admirar a natureza, o gosto de uma comida, respirar em uma caminhada de 10 minutos, olhar o pôr-do-sol, entre outras distrações.
Ocupe-se com atividades divertidas: volte a fazer atividades que você gostava e se isso não for animador, procure novas diversões e descubra coisas prazerosas e evite conversas ruins e pessoas negativas.
Tenha uma boa noite de sono: a depressão geralmente tira ou provoca muito sono. Se você tem falta de sono é indicado exercícios de respiração, que ajudam a relaxar e facilitam o adormecer. Se dormir demais for o seu problema, coloque um despertador ou peça a alguém próximo que o desperte quando achar que você está passando da conta.
Conclusão
Não deixe a depressão tirar a sua alegria de viver, busque tratamento e cuide-se.
A depressão é uma doença que afeta o humor, provocando tristeza profunda que costuma ser persistente e desproporcional, variando de intensidade, tempo e tipo e que nem sempre tem um motivo justificável para acontecer.
Quem desenvolve depressão também pode ter sintomas físicos adicionais, como diminuição da atenção, perda de peso, falta de memória e dificuldade em dormir ou dormir demais, por exemplo.
É super importante que se busque ajuda e faça tratamento em casos de depressão. Não tenha receio de se tratar, procure um psicólogo ou psiquiatra e comece a fazer um tratamento com psicoterapia e com o uso de medicamentos.
A sua vida é mais importante que tudo e se você tem um diagnóstico de depressão, saiba que você pode sair dessa e voltar e ter uma vida cheia de alegria, aproveitando tudo o que você gosta.
Setembro é o mês de prevenção ao suicídio e o Centro de Valorização da Vida juntamente com o Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria criaram o Setembro Amarelo, um mês de conscientização sobre as doenças psicológicas e de valorização à vida.
Os profissionais da Cia da Consulta também estão sempre prontos para ajudar você. Se você identificou algum sintoma de depressão, agende uma consulta de maneira rápida e fácil por aqui. A sua vida é muito importante e cuidamos de você com o carinho e cuidado que merece.
Quer saber de mais dicas para manter a sua saúde e bem-estar e ficar livre de doenças, veja outros artigos do blog e informe-se para a prevenção de doenças.
- Pneumonia. Tudo o que você precisa saber
- Alimentação Saudável: Guia para a Reeducação Alimentar
- Saúde da Mulher. Guia completo para você
Esse texto contribuiu para você saber mais sobre a depressão? Compartilhe e ajude uma pessoa que esteja em busca de tratamento e ajude a salvar alguém com a doença.
Este artigo foi útil?
Agende já sua consulta
Visite nosso site, conheça as especialidades e os profissionais e agende no melhor horário para você!
Agendar consulta
Deixe seu comentário