Um guia completo sobre a doença que pode provocar muitos danos na saúde das pessoas.
Você já ouviu falar ou conhece alguém que tenha desenvolvido um AVC? O acidente vascular cerebral, também conhecido como derrame, é uma das doenças que mais provocam a morte de pessoas e a impedem de realizar suas atividades cotidianas.
O AVC ocorre quando um vaso que ajuda a oxigenar o cérebro entope ou se rompe, provocando uma paralisia cerebral que pode acarretar em vários outros sintomas atingindo diversos órgãos e partes do corpo que podem perder suas funções e movimentos.
Quando a pessoa desenvolve um AVC, deve passar por um tratamento específico de reabilitação para voltar a ter qualidade de vida. O AVC requer cuidados de vários profissionais assim também como de familiares e acompanhantes do doente para a reabilitação dos movimentos.
Aqui você vai saber um pouco tudo sobre o AVC, causas, tipos, fatores de risco para o seu desenvolvimento, tratamentos e cuidados com quem tem a doença. Aproveite a leitura para ajudar quem precisa.
Leia também sobre Dermatite e saiba como se prevenir.
O que é AVC?
O acidente vascular cerebral, também chamado de derrame cerebral, ocorre quando os vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem provocando uma paralisia da área cerebral que passa ficar com ausência de circulação sanguínea provocando danos ao cérebro. O AVC também pode ser chamado de Acidente Vascular Encefálico.
Quando um vaso sanguíneo se rompe, causando uma hemorragia cerebral, entre algumas causas dessas ocorrências estão à malformação arterial cerebral (aneurisma), hipertensão arterial, cardiopatia, tromboembolia (bloqueio da artéria pulmonar).
Fraqueza muscular de um lado do corpo, um lado do rosto ficar inclinado ou entortar e dificuldades na fala podem ser alguns sinais que uma pessoa está tendo um AVC, a doença que mais mata no Brasil e mais causa incapacidade no mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Doenças Cérebro Vasculares, cerca de 70% das pessoas que sofrem um derrame não retornam ao trabalho e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia.
Tipos de AVC
Dependendo da causa do AVC ele pode ser de dois tipos, hemorrágico ou isquêmico. Entenda melhor cada tipo:
AVC isquêmico
O Tipo mais comum, o AVC isquêmico ou acidente vascular cerebral isquêmico ocorre quando há uma obstrução da artéria ou uma redução brusca de fluxo sanguíneo em uma artéria do cérebro, impedindo que o oxigênio passe para as células cerebrais, que devido a falta de circulação vascular na região, morrem. A essa condição é dado o nome de isquemia.
A obstrução da artéria pode acontecer devido a um coágulo de sangue se formar na parede do vaso sanguíneo, ou por um êmbolo, que nada mais é do que um coágulo que se desloca pela corrente sanguínea até ficar preso em um vaso sanguíneo menor que sua extensão.
O Acidente vascular isquêmico é responsável por 85% dos casos de acidente vascular cerebral.
AVC hemorrágico
O AVC é do tipo hemorrágico quando ocorre o rompimento espontâneo de um vaso cerebral, causando um sangramento (hemorragia) em algum ponto do sistema nervoso. A hemorragia pode acontecer no interior do tecido cerebral (também chamado de AVC hemorrágico intraparenquimatoso).
Esse sangramento também pode ocorrer perto da superfície cerebral, entre o cérebro e a meninge, também conhecido como AVC hemorrágico subaracnóideo. Apesar de responsável por cerca de 15% de todos os casos de AVC, o tipo hemorrágico pode causar a morte mais frequentemente do que acidentes vasculares cerebrais isquêmicos. Ele também está ligado a quadros de hipertensão arterial.
Como diferenciar um AVC hemorrágico e um AVC isquêmico?
Em algumas situações, o AVC hemorrágico pode ter sintomas agravados rapidamente (como o rebaixamento de consciência progressivo e a deterioração súbita dos reflexos neurológicos). Se a pessoa apresenta sintomas mais impactantes e graves logo de início, como desmaio, convulsão entre outros, é mais provável também que seja um AVC hemorrágico.
Mas não há uma maneira definitiva para constatar essa diferença. A melhor alternativa, no entanto, é buscar um médico rapidamente e realizar exames para ter um diagnóstico mais rápido.
Causas do AVC
Causas de um AVC isquêmico
Um AVC isquêmico pode ocorrer devido a fatores como:
- Aterosclerose: é uma condição vascular onde ocorre o acúmulo de lipídeos (como o colesterol e triglicérides), plaquetas e outras substâncias no interior dos vasos, provocando um espessamento gradual em suas paredes até provocar uma obstrução;
- Formação de trombos: pequenos grumos sanguíneos, também chamados de coágulos, de diversos tamanhos, que quando estão em circulação e encontram um vaso menor que seu diâmetro, provocam sua obstrução;
- Inflamações: respostas locais que o nosso corpo produz para combater alguma infecção ou situação indesejável. No AVC, as inflamações mais comuns são as causadas por anti-corpos (doenças auto-imunes), além das infecções que acometem o interior das artérias.
Causas do AVC hemorrágico
Quando se trata de um AVC hemorrágico, a hemorragia pode ser causada devido a fatores como:
As arritmias cardíacas podem ser uma causa do desenvolvimento do AVC.
- Hipertensão arterial;
- Inflamação nos vasos sanguíneos, que podem se desenvolver devido a doenças como sífilis, doença de Lyme, vasculite e tuberculose;
- Distúrbios de coagulação do sangue, como a hemofilia;
- Ferimentos na cabeça ou no pescoço que causam danos aos vasos sanguíneos da cabeça ou do pescoço;
- Tratamento como quimioterapia ou radioterapia para câncer no pescoço ou cérebro;
- Angiopatia amilóide cerebral (uma doença degenerativa dos vasos sanguíneos);
- Aterosclerose;
- Arritmias cardíacas;
- Doenças das válvulas cardíacas;
- Endocardite;
- Defeito cardíaco congênito;
- Distúrbios de coagulação do sangue;
- Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos);
- Insuficiência cardíaca;
- Infarto agudo do miocárdio;
Fatores de risco do AVC
Alguns fatores de risco são mais propensos para provocar um AVC seja qual for o tipo, entre esses fatores estão:
- Hipertensão
- Diabetes tipo 2
- Colesterol alto
- Sobrepeso e obesidade
- Fumar
- Uso excessivo de álcool
- Avanço da idade
- Sedentarismo
- Histórico familiar: o risco é maior se um parente próximo, como pai, mãe ou irmão, teve um AVC
- Ser do sexo masculino
Além disso, algumas doenças cardiovasculares que influenciam no fluxo sanguíneo podem contribuir para o risco de AVCs isquêmicos, como:
- Arritmias cardíacas, como fibrilação atrial;
- Doenças das válvulas cardíacas, como prolapso da válvula mitral ou estenose de válvula cardíaca;
- Endocardite, que é a infecção das valvas do coração;
- Forame oval patente, que é um defeito cardíaco congênito;
- Insuficiência cardíaca;
- Infarto agudo do miocárdio;
Sintomas do AVC
O AVC costuma mostrar alguns sintomas característicos que podem indicar o aparecimento da doença, entre eles estão:
- Diminuição ou perda súbita da força no rosto, braço ou perna de um lado do corpo;
- Mudança súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo;
- Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos;
- Alteração na fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem;
- Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente;
- Instabilidade, tontura súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.
Ao reparar o surgimento de alguns dos sintomas citados, é importante procurar um pronto-socorro imediatamente. Quanto mais rápido tiver o diagnóstico e tratamento, menores são as sequelas decorrentes do AVC. O mais correto é ao notar esses sintomas, chamar uma ambulância para fazer a remoção do paciente, pois na própria ambulância podem ser iniciados alguns procedimentos, como a oxigenação.
Diagnósticos e exames do AVC
Especialistas que podem diagnosticar AVC são:
Como o AVC requer um diagnóstico de emergência, a consulta normalmente costuma ocorrer sem um preparo por parte do paciente e de seus acompanhantes.
Primeiros socorros
Se você notar que uma pessoa está tendo um AVC, é importante que faça rapidamente 3 avaliações para reconhecer os sinais mais frequentes no paciente enquanto o socorro não chega.
Essa é uma escala pré-hospitalar feita em casos de AVC para reconhecer os sinais mais frequentes, caso o paciente não esteja com um quadro claro, mas você também pode fazer para adiantar as informações ao médico.
Dos três itens avaliados, apenas um sinal positivo (com início súbito) é suficiente para suspeitar de um AVC hemorrágico. É importante avaliar 3 critérios como:
- Face: pedir para a pessoa dar um sorriso, para verificar se há desvio da boca para um lado;
- Força: pedir para a pessoa levantar os dois braços e verificar se um deles cai por falta de força;
- Fala: pedir para a pessoa falar uma frase qualquer para verificar se há alguma alteração na fala;
Diagnóstico e tratamento de emergência
Assim que o paciente chega ao hospital, alguns cuidados clínicos devem ser feitos de emergência, como:
- Verificar os sinais vitais, como pressão arterial e temperatura axilar;
- Posicionar a cabeceira da cama a 0°, exceto se houver vômitos (nesse caso manter a 30 graus);
- Fazer acesso venoso periférico em membro superior não paralisado;
- Administrar oxigênio por cateter nasal ou máscara, caso o paciente precise;
- Checagem de glicemia capilar;
- Marcar o horário de início dos sintomas por meio de questionário ao paciente ou acompanhante;
Alguns exames podem ser feitos, durante a internação, para ajudar no diagnóstico do tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico), e também para identificar o que foi a causa:
– Tomografia computadorizada
– Ressonância magnética
– Angiografia
Tratamento de AVC
Quando o paciente com AVC chega ao hospital, são feitos alguns exames clínicos e de imagem para determinar o tipo de AVC que ele tem, isso inclui os tratamentos de emergência.
Se os sintomas surgiram em menos de quatro horas e não há a presença de hemorragia intracraniana, pode-se tentar desobstruir as artérias através de uma medicação endovenosa, o rt-PA. Este procedimento é conhecido como trombólise endovenosa.
Se nos exames de imagem o médico observar a presença de um trombo nas artérias cerebrais, é preferível que seja haja retirada mecânica ou dissolução local do mesmo. Este procedimento é realizado pela equipe de Neurorradiologia, que deve ser acionada imediatamente.
Devido ao avanço dos procedimentos endovasculares, como o cateterismo, é possível retirar o trombo ou inserir no próprio local, medicações que desfaçam a obstrução (incluindo o rt-PA).
Isto possibilita a desobstrução imediata da artéria que está obstruída. Este é um procedimento recomendado para pacientes com até 8 horas do incício da ocorrência dos sintomas.
Tratamento clínico após a recuperação do paciente
Quando uma pessoa passa por um AVC, o tratamento e a reabilitação da dependerá sempre das particularidades que envolvam cada caso. Há disponíveis muitos recursos terapêuticos que podem auxiliar na restauração das funções afetadas, trazendo parte do bem-estar ao paciente.
Para que o paciente possa ter uma melhor recuperação e possa desfrutar de qualidade de vida é fundamental que ele seja analisado e cuidado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, incluindo médicos, fisioterapeutas, psicólogos, terapeuta ocupacional e Fonoaudiólogos.
Independente do tipo de acidente, as consequências são bastante danosas. Além de estar entre as principais causas de morte mundiais, o AVC é uma das doenças que mais incapacitam as pessoas para a realização das atividades rotineiras.
AVC tem cura?
Quando a pessoa passa por um AVC e é atendida rapidamente, suas chances de sobreviver e ter menos sequelas são menores.
Caso o paciente sobreviva e fique com sequelas, o tempo de recuperação varia de caso a caso e depende de vários fatores, como a extensão do avc, a idade do paciente, condições gerais de saúde, realização de atividades de estímulo com fisioterapia e fonoaudiologia, cuidados de enfermagem a apoio psicológico e familiar após ao avc.
Em geral, o tempo médio de recuperação pode levar cerca de seis meses a um ano, conforme o grau que o AVC atinge o paciente.
Complicações do AVC
O AVC pode provocar algumas complicações que precisam de reabilitação para trazer de volta a qualidade de vida dos pacientes. Veja a seguir os tipos de reabilitação para as principais sequelas de um AVC:
Déficit motor
Ocorre quando a área atingida pelo AVC é a responsável pelos movimentos do corpo, sendo o lado esquerdo do cérebro responsável pelos movimentos do lado direito e vice-versa.
Nesse caso, é importante a realização de fisioterapia e terapia ocupacional logo no início, para que a pessoa possa voltar o mais rápido às suas atividades do dia-a-dia.
Déficit sensitivo
Quando atinge a sensibilidade. Diversas áreas do nosso cérebro estão relacionadas à sensibilidade, quando há lesão de uma delas a pessoa deixa de sentir um lado do corpo e isso é o que ocorre quando há um AVC.
Por isso também devem ser feitas atividades relacionadas a fisioterapia e terapia ocupacional. Uma atividade que pode ajudar na recuperação da sensibilidade é expor a área afetada a diferentes materiais, como esponjas, papéis, madeira, lixas ásperas e etc.
Afasia
Costuma ocorrer quando o AVC acontece na área do cérebro correspondente à linguagem (broca e wernicke), é comum o paciente sofrer com a afasia.
Ela pode ser dividida em dois grandes grupos: afasia de expressão (quando a pessoa entende o que você fala, mas é incapaz de se expressar pela linguagem falada) e de compreensão (quando ele consegue se expressar de todas as formas, mas não entende o que lhe é dito).
Para a reabilitação da afasia, é fundamental o trabalho do fonoaudiólogo.
Apraxia
A pessoa que teve um AVC com apraxia perde a capacidade de se expressar por meio de gestos e mímicas e de realizar tarefas motoras em sequências como, por exemplo, a incapacidade de fazer gestos que tenham um significado pré-definido, como o sinal de silêncio, acenar para dar oi ou levantar o polegar para fazer o sinal positivo.
Nesses casos o paciente precisa passar por um processo de reaprendizagem desses movimentos. É necessário ensinar novamente essa sequência de movimentos e fazer com que ela seja exercitada.
Negligência
Ocorre em decorrência de lesões no hemisfério cerebral não dominante, que na maioria da população é o lado direito. Essa sequela quer dizer que a pessoa negligencia uma parte ou um lado se seu corpo, como se aquele segmento não pertencesse à pessoa.
Nesse caso é fundamental estimular o lado afetado do corpo para reduzir a sequela através de tratamentos de reabilitação;
Agnosia visual
É a incapacidade da pessoa de reconhecer objetos e pessoas através da visão, mesmo que essa não tenha sido comprometida. Dependendo do grau da lesão, a pessoa pode inclusive não reconhecer mais rostos de pessoas próximas a ela.
É importante exercitar esse lado do paciente, mostrando-o novos objetos, sempre com muita paciência – uma tática é começar por objetos que faziam parte do cotidiano do paciente antes do AVC.
Déficit de memória
Ocorre quando a região temporal do cérebro, liga à memória é afetada. No geral a pessoa perde a capacidade de lembrar acontecimentos recentes, recordando apenas episódios passados.
Lesões no tronco cerebral
No tronco cerebral é onde estão localizados os centros responsáveis por atividades vitais para o nosso corpo, como a respiração. Lesões nesta região podem ocasionar sequelas graves e até mesmo levar à morte.
Pacientes que desenvolvem esse tipo de sequela podem apresentar também paralisia nos dois lados do corpo, estrabismo e dificuldades para engolir – cada ponto sendo tratado por sua especialidade específica.
Alterações comportamentais
São ocasionadas quando a lesão ocorre na parte frontal do cérebro, essas alterações comportamentais são comuns em vítimas de AVC. O indivíduo geralmente passa por quadros de agitação e de apatia, provocando sintomas como perda de iniciativa ou explosões de raiva sem causa aparente.
Os cuidadores do paciente devem passar por orientação médica, pois em alguns casos pode ser necessário que o paciente seja medicado em momentos de crise.
Depressão
A depressão se inicia após o AVC. Os sintomas são semelhantes aos da depressão comum, onde o paciente pode apresentar tristeza, apatia, sono inadequado, transtornos alimentares, entre outros e isso requer um tratamento especializado com um psicólogo e com um neurologista ou psiquiatra.
Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)
Geralmente comum em indivíduos que foram acometidos por um AVC. Os sintomas que ajudam a identificar o problema são pesadelos persistentes e tendência do paciente a evitar lembranças de como começou e de ter a doença.
Prevenção do AVC
Alguns fatores de risco contribuem para o desenvolvimento de um AVC isquêmico, entre eles estão o avanço da idade, a raça, a constituição genética e o sexo, fatores esses que não podem ser modificados.
Outros fatores, entretanto, podem ser diagnosticados e tratados, tais como a hipertensão arterial (pressão alta), a diabetes mellitus, as doenças cardíacas, a enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo (falta de atividades físicas) e a obesidade.
Manter bons hábitos de vida diários é um fator primordial para a prevenção do AVC.
O tratamento depois de um AVC envolve, além de minimizar as sequelas que surgem, evitar possíveis eventos futuros. Por isso, é importante que sejam feitas mudanças no estilo de vida como parte importante do acompanhamento do AVC isquêmico.
Veja hábitos importantes a fazer para impedir o surgimento de um novo derrame:
- Não fumar ou não permitir que outros fumem perto de você;
- Manter um peso saudável;
- Praticar pelo menos 30 minutos de exercícios na maioria dos dias da semana (caminhada é uma boa escolha);
- Fazer uma dieta equilibrada, pobre em colesterol, gorduras saturadas, açúcar e sal, conforme orientação profissional;
- Manter controlada a pressão em pacientes hipertensos;
- Manter controlada a glicemia em pacientes com diabetes;
- Tomar as medicações prescritas pelo médico. Após o AVC isquêmico, a grande maioria dos pacientes podem precisar tomar um antiagregante, medicação que afina o sangue, como a aspirina (AAS).
Conclusão
O acidente vascular cerebral (AVC) ou derrame cerebral, ocorre quando há entupimentos ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando uma paralisia da área cerebral que passa a não permitir a circulação sanguínea e de oxigênio provocando danos aos cérebro.
O AVC tem como causa alguns fatores como histórico familiar, isto é, se um parente próximo, como pai, mãe ou irmão, teve um AVC, doenças como diabetes, hipertensão, obesidade entre outras. Assim também como outros fatores como fumo, consumo de álcool e hábitos alimentares ruins.
O AVC pode deixar muitas sequelas que podem afastar as pessoas das suas atividades rotineiras de forma permanente e requerem tratamentos com uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde.
Por isso os pacientes acometidos por um AVC precisam de cuidados especiais para retomar a sua qualidade de vida e muitos movimentos e funções em várias partes do corpo.
Aos observar os sintomas iniciais que podem indicar um AVC, chame imediatamente um médico para cuidar do paciente, todo tempo é importante para salvar vidas e não deixar sequelas.
Cuide-se e previna-se sempre. Procure um médico e faça exames regulares para a sua saúde. E se você conhece alguém com os sintomas iniciais de AVC ou que já teve um e que precise de um médico de maneira rápida e prática, agende sua consulta aqui.
Aproveite as nossas dicas para identificar possíveis doenças e se prevenir. E lembre-se de sempre procurar um médico para fazer um tratamento adequado para a sua saúde. Para conhecer outras dicas de prevenção e cuidados leia esses textos:
- Novembro Azul. O que é, como surgiu, porque é tão importante.
- Outubro Rosa. O que é, como surgiu, porque é tão importante.
- Remédios para Gripe e Resfriado. Guia completo e atualizado.
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